sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Cinema, poesia e clichê

- Um guarda de trânsito faz um gesto eloquente e os carros param
- Um grupo de 25 japoneses atravessa a rua tirando fotos de tudo, muitas
- Suas lentes se voltam para um menino de rua que jogava malabares e depois pedia esmola
- Uma mulher decide ajudar, do banco de trás abre a janela do carro e lhe dá uma moeda
- Ela está sentada em meio a sacolas de compras de marcas famosas, várias. O carro segue
- Seu motorista (e também guarda-costas) a olha pelo retrovisor, um olhar de cumplicidade e flerte. Há algo entre os dois
- Enquanto olha percebe que um carro os segue, há troca de tiros e explosões, chegam em casa a salvo, mas
com alguns ferimentos
- A mulher prepara um curativo
- 6 meses depois...
- Ela está em seu quarto, com roupa de dormir, sentada na escrivaninha escrevendo uma carta, na qual se pode ver um poema:
- "Eu só sinto dor
sem esse amor...
Não posso mais viver assim
com você longe de mim.
Você é o ar que respiro.
Te quero pra sempre
feito tatuagem".